Foi-se a Glória do Senhor

Diante a dificuldade da relação entre a igreja e a modernidade, talvez a saída fosse vivermos uma vida tranqüila no sentido sectário e procurar uma vida privada, ocultos em condomínios fechados. Uma vida que nos dê a oportunidade de sermos auto-suficientes, vivendo altamente independente do mundo moderno. Mas, como viver sem estar inserido no mundo? Como fazer a diferença sem apresentar-se? Ou até mesmo, como ser igreja fora do mundo? Rubem Amorese diz: Se a igreja se retirar do mundo, ela deixa de ser igreja, porque renega sua própria identidade de colaboradora de Deus.
Se optarmos pelo sectarismo, não poderemos ajudar na transformação do mundo, pois, não nos identificamos com ele e não conhecemos seus problemas, dificuldades e dores. Nesse caso passaremos a ser inúteis e desobedientes. Então só nos resta uma alternativa; deve-se estar no mundo e não ser do mundo, viver no mundo e não ser contaminado pelo mundo! Precisamos estar prontos a oferecer todos os requisitos básicos pra se viver em comunidade de maneira honesta e amorosa, e testemunharmos de Cristo diante de um mundo secularizado. Para tal devemos nos humilhar diante de Deus e buscarmos o auxilio do Espírito Santo.
A igreja moderna vive padrões parecidos com o tempo do profeta Eli; Não necessariamente na rebeldia, mas no afrouxamento dos padrões da palavra de Deus. Vivemos em época de barbáries que se apresenta em forma de mercado consumista em que tudo se transforma em lucro. Vivemos em tempos de hordas exemplificada nos arrastões e gangues de ruas, pessoas dispostas a tudo para promover suas ideologias malignas. Porém, podemos levantar uma contestação de que essas coisas não têm relação com a igreja, mas inconscientemente acaba-se por incorporar essa ou aquela atitude; como a agressividade no trânsito, aquisição de armas “somente para esportes e segurança”, o consentimento do rock irracional e violento em nosso louvor “por falta de dialogo, ou medo de magoar nossos jovens”, e assim por diante.
É tempo de repensarmos nossas atitudes como corpo e família! De que adianta evangelizarmos o mundo inteiro e perder nossa família por falta de presença, atenção e carinho? De que adianta mantermos fiéis nos dízimos, se nosso coração dói cada vez que fazemos o deposito? Devemos aprender com a história do profeta Eli, antes que seja tarde e acabamos por dar aos nossos filhos “naturais ou da fé” o nome de Icabode, que significa: “Foi se a glória do Senhor”.

Cleudair Cordeiro de Godoi
3º Periodo em Teológia
Seminário Teológico Batista do Sul do Brasil-RJ


Referência bibliografica


*AMORESE, Rubem Martins. Icabode: Da mente de Cristo à consciência Moderna. São Paulo. Abba Press.1993
* I Samuel 2.22-36

2 comentários:

Unknown 23 de abril de 2008 às 13:51  

Meu irmão...
ficou muito bom..os dois texto...
Que Deus continue usando..sempre trazendo uma mensagen atraves de voce..
um abraço...

Marlison

FaBioLa**♥ ThAlyTa**♥ MaYmE** ♥ 1 de maio de 2008 às 10:13  

meu tio vc vai longe

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...:::Cleudair Godoi:::...

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Foi-se a Glória do Senhor

Diante a dificuldade da relação entre a igreja e a modernidade, talvez a saída fosse vivermos uma vida tranqüila no sentido sectário e procurar uma vida privada, ocultos em condomínios fechados. Uma vida que nos dê a oportunidade de sermos auto-suficientes, vivendo altamente independente do mundo moderno. Mas, como viver sem estar inserido no mundo? Como fazer a diferença sem apresentar-se? Ou até mesmo, como ser igreja fora do mundo? Rubem Amorese diz: Se a igreja se retirar do mundo, ela deixa de ser igreja, porque renega sua própria identidade de colaboradora de Deus.
Se optarmos pelo sectarismo, não poderemos ajudar na transformação do mundo, pois, não nos identificamos com ele e não conhecemos seus problemas, dificuldades e dores. Nesse caso passaremos a ser inúteis e desobedientes. Então só nos resta uma alternativa; deve-se estar no mundo e não ser do mundo, viver no mundo e não ser contaminado pelo mundo! Precisamos estar prontos a oferecer todos os requisitos básicos pra se viver em comunidade de maneira honesta e amorosa, e testemunharmos de Cristo diante de um mundo secularizado. Para tal devemos nos humilhar diante de Deus e buscarmos o auxilio do Espírito Santo.
A igreja moderna vive padrões parecidos com o tempo do profeta Eli; Não necessariamente na rebeldia, mas no afrouxamento dos padrões da palavra de Deus. Vivemos em época de barbáries que se apresenta em forma de mercado consumista em que tudo se transforma em lucro. Vivemos em tempos de hordas exemplificada nos arrastões e gangues de ruas, pessoas dispostas a tudo para promover suas ideologias malignas. Porém, podemos levantar uma contestação de que essas coisas não têm relação com a igreja, mas inconscientemente acaba-se por incorporar essa ou aquela atitude; como a agressividade no trânsito, aquisição de armas “somente para esportes e segurança”, o consentimento do rock irracional e violento em nosso louvor “por falta de dialogo, ou medo de magoar nossos jovens”, e assim por diante.
É tempo de repensarmos nossas atitudes como corpo e família! De que adianta evangelizarmos o mundo inteiro e perder nossa família por falta de presença, atenção e carinho? De que adianta mantermos fiéis nos dízimos, se nosso coração dói cada vez que fazemos o deposito? Devemos aprender com a história do profeta Eli, antes que seja tarde e acabamos por dar aos nossos filhos “naturais ou da fé” o nome de Icabode, que significa: “Foi se a glória do Senhor”.

Cleudair Cordeiro de Godoi
3º Periodo em Teológia
Seminário Teológico Batista do Sul do Brasil-RJ


Referência bibliografica


*AMORESE, Rubem Martins. Icabode: Da mente de Cristo à consciência Moderna. São Paulo. Abba Press.1993
* I Samuel 2.22-36

2 comentários:

  1. Unknown says:

    Meu irmão...
    ficou muito bom..os dois texto...
    Que Deus continue usando..sempre trazendo uma mensagen atraves de voce..
    um abraço...

    Marlison

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