Durante uma conferência da Pastoral da Juventude, Certo jovem cristão confrontado por sua sexualidade, aproveitou-se da presença de um renomado teólogo da libertação e perguntou-lhe: “Por que um jovem cristão não pode ter relações sexuais antes do casamento?” o teólogo, após algumas tentativas de explicação que não convenceram o jovem, disse: “Esse é um pedido que sua igreja faz aos seus membros. Mesmo que você não tenha clareza do porque, se você é um membro da igreja, deve dar um voto de confiança e viver o que a igreja lhe pede”.
A questão a se discutir nesse episódio, não é o problema da sexualidade, mas duas posturas distintas:
1º) A resposta tradicional da igreja, que sempre responde de maneira não racional, sempre com argumentos da autoridade Ex: A Bíblia nos ensina... A Igreja nos pede...
2º) A atitude dos indivíduos do tempo moderno que pedem explicações a suas dúvidas fundamentadas na racionalidade.
Podemos identificar nesse processo duas vertentes, por um lado o mundo moderno que se encontra cheio de indagações sobre as questões que trazem felicidade ao individuo e por outro a igreja que se apresenta despreparada a responder todas essas questões. Portanto, o que poderia ser um beneficio tornou-se uma barreira ao dialogo da igreja com o mundo moderno. Então a grande pergunta: Qual a boa nova hoje? Seria contraditório dizer que a boa nova de hoje é apenas cumprir a missão da igreja, isto é, evangelizar as pessoas e a sociedade. Sobretudo, devemos estar preparados para responder as perguntas e problemas que a sociedade moderna nos apresenta e isso é bíblico: “Devamos estar preparados para responder a razão de nossa fé, com mansidão e respeito para com todos aqueles que nos pedem” (1Pedro 3.15-16).
Entretanto não é suficiente para responder a pergunta inicial. Finalmente, sem a racionalidade não conseguiremos dialogar com o mundo moderno, nem ter eficácia em nossa luta, sem a ação do Espírito Santo não poderemos discernir entre Deus e os ídolos. Esse é um desafio para a teologia: “Encontrar ou criar uma racionalidade capaz de estar a serviço do clamor dos pobres”, uma racionalidade eficaz que desmascare as idolatrias modernas, tanto no âmago de religião, quanto de teorias cientificas, e propor uma alternativa que seja realmente Boas Novas para os pobres.
Cleudair Cordeiro de Godoi
3° período de teologia
Seminário Teológico Batista do Sul do Brasil - RJ
BIBLIOGRAFIA
SUNG, Jung Mo. Deus numa economia sem coração, Pobreza e neoliberalismo: Um desafio à evangelização, São Paulo: Edições Paulinas, 1992
Fala ai Cleudair meu queridu!!!
só pq vc pediu irei colocar uma foto sua lá... mas naum vai sar barato naum.... pra isso vc tem que me liberar pra copiar uns textos que vc coloca no seu blog.... mas lógico que colocarei as fontes...rsrsrsrsr...!!!
Seu blog ta legal dimais...
Fica com Deus meu irmaum.. e que Deus continue te abençoando e te guinado em seus passos!!!
manda um abraçaum pra familia toda...