No inicio do livro de Jonas, o autor relata-nos que após ser chamado por Deus para ir pregar na cidade de Nínive, ele apresenta uma disposição surpreendente para fazer o que não era para ser feito. O profeta desiste e foge! Porém, sua desistência, nos ensina algo de muito valor: Deus é soberano em seus propósitos e ele nunca desiste deles! E mesmo diante da indisposição de seus servos, que insistem em viver envoltos ao sono profundo do comodismo, o Senhor sempre promove o que é do seu agrado! Jonas conhece Nínive, sabe das brutalidades e imoralidades desenvolvidas pelos assírios, conseqüentemente por todos os ninívitas. Sobretudo, ele também é conhecedor da misericórdia, da longanimidade e benignidade de Deus, ele sabe que se houver um simples sinal de arrependimento por parte dos habitantes de Niníve, o Senhor irá perdoá-los. Por esse motivo, Jonas não consegue visualizar a graça de Deus, motivo esse que o leva a pensar na fuga e ele a faz! Vale ressaltar que o problema de Jonas é teológico, assim como todos nós temos, mas, ele é radical, sobretudo fundamentalista ao extremo. Mergulhando no texto podemos entender dois aspectos: A ação de Deus ante a fuga do profeta. (1.4) e as diferenças de atitudes entre o profeta e os marinheiros em meio à grande tempestade. (1.5-6) A ação do Senhor é resgatar Jonas ante a sua insistente fuga, e conseqüentemente cura-lo de seus problemas interiores, de sua ideologia individualista, com a finalidade de recolocá-lo dentro do projeto do qual ele foi designado. Sobre as atitudes podemos observar que, os marinheiros em desespero total, não sabiam a quem recorrer, buscavam a qualquer tipo de “deus” para que pudessem alcançar bonança. Porém, ressalto que, em meios suas ações politeístas eles desenvolviam a fé baseados na crença que tinham. Jonas ao inverso, sabia quem poderia resolver o problema e devolver a bonança definitivamente. Porém, mesmo em sua fé monoteísta ele preferiu dormir o sono da fuga e da irresponsabilidade. Isso nos mostra que Deus trata no nosso intimo, mesmo quando estamos em fuga Dele e de nós mesmo, e que nossa fé sem ação é nula (Tiago 2.17) Jonas acreditava em um só Deus (Jeová) porém não colocou sua fé em prol de salvar os que necessitavam de salvação. (nesse caso especifico os marinheiros durante a tempestade). Crer em Deus não é suficiente (Tiago 2.19) é necessário servi-lo e segui-lo!
Que possamos estar acordados, atentos, prontos, e confiantes em nossa caminhada como servos do Senhor, pois não sabemos a que horas ele irá nos usar para apregoar as “niníves” da contemporaneidade. Portanto estejais preparados a tempo e fora de tempo (2Tm 4.2)
Cleudair Cordeiro de Godoi 3º Periodo em Teológia
Seminário Teológico Batista do Sul do Brasil-RJ
Referência Bibliográfica
BARRETO, Sônia. O Mergulho no ser
COELHO FILHO, Isaltino Gomes. Jonas nosso contemporâneo. Rio de Janeiro,JUERP,1992
Jonas 1.4-6
Oi
Meu irmao a paz do nosso Senhor Jesus Cristo amem?
E ai tudo na paz?
Olha gostei muito mas muito do texto ''O SONO DA FUGA" e verdade nos estamos sempre fujindo com as tarefas que Deus nos coloca e esse texto abriu meus olhos com essa passagem na biblia pq agente nunca para pra analizar o que o texto realmente quer dizer e vc me fez ver de uma outra forma esse texto fico muito agradecida gostei muito da comparaçao que vc usou no texto muito bom
Fique com Deus meu querido e vc e toda sua familia oro muito por vcs.